Bahia, na quinta colocação no Campeonato Brasileiro, e Vitória, em sexto, fazem, depois de muito tempo, campanhas que honram as tradições do futebol baiano. Mas o nível da competição exige que não haja relaxamento e as diretorias clubes continuem buscando meios de manter as equipes competitivas.
Com uma trajetória segura desde o início do ano, a cúpula rubro-negra tem plena consciência de que ainda é preciso reforçar o elenco, principalmente por conta dos problemas físicos de atletas importantes.
Já o Bahia não se mostra aberto no mercado. Sob intervenção, o clube se movimenta nos bastidores apenas no intuito de se reorganizar nas partes financeira e administrativa e de promover novas e democráticas eleições para presidente.
Três setores em xeque - Segundo Alexi Portela, mandatário do Vitória, o clube está de olho em três setores: ataque, lateral direita e esquerda. "Caso não tivessem ocorrido problemas de lesão, já teríamos fechado o grupo", diz o cartola.
Nas alas, Nino Paraíba e Mansur sofrem com lesões crônicas no púbis. O primeiro tem prazo de três semanas para recuperação, mas está sempre às voltas com o departamento médico. O segundo treina a parte física, porém, sua data de retorna aos gramados não está definida.
No setor ofensivo, o maior problema: André Lima, contratação de peso que o Leão fez na semana passada, lesionou gravemente o joelho e volta a abrir brecha para um camisa 9.
"Fizemos um grande esforço pra trazer esse jogador e acontece isso. É complicado, a gente não esperava. Agora, o objetivo é trazer um jogador do mesmo nível", garante Portela, que diz estar de olho na evolução física de Nino e Mansur para definir se contrata novos laterais.
Do lado do Bahia, o diretor de futebol Anderson Barros, que preferiu não falar com a reportagem, não está à busca de reforços - de acordo com a assessoria de imprensa do clube. O interventor Carlos Rátis, no entanto, assegura que deu total autonomia para Barros resolver as questões do futebol.