Salvador tem 19 bairros que apresentam situação crítica com elevado risco para ocorrência de epidemia da dengue, conforme estudo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgado nesta quarta-feira, 2. Os bairros estão distribuídos por sete dos 12 Distritos Sanitários da cidade. Apesar disso, de acordo com o estudo feito com base em visita de 136 mil imóveis, o índice geral de infestação da doença caiu 50% na capital, partindo de 4,2% em junho para 2,1% em setembro.
Nos bairros em situação crítica, o índice de infestação está acima de 4%. No distrito de Itapagipe, as altas taxas são encontradas no Bairro Machado (6,7%), Boa Viagem (6,8%), Caminho de Areia (4,4%) e Roma (5,9%). Já no distrito São Caetano/Valéria, os bairros em risco são Alto do Cabrito (6,2%), Bom Juá (5,2%), Bela Vista do Lobato (7,0%), Largo do Tanque (10,8%) e Santa Luzia (8,9%). No distrito sanitário da Barra/Rio Vermelho o bairro de Ondina tem 6,0%. No distrito Boca do Rio, o bairro do Stiep apresenta 4,7%. No Cabula/Beirú, o bairro Calabetão tem 7,2%. No distrito Pau da Lima, os bairros Bosque Real (5,5%), Brasil Gás (4,4%), Canabrava (5,0%), Coroado (4,5%) e Porto Seco Pirajá (6,6%). E, por fim, no Subúrbio Ferroviário, os bairros de Itacaranha (5,6%) e São Tomé (6,5%).
De acordo com a SMS, durante os meses de julho e agosto foram realizados mutirões de limpeza, juntamente com o Centro de Controle de Zoonoses de casa em casa, em seis Distritos Sanitários prioritários no combate à doença por registrarem alto índice de infestação: São Caetano/Valéria, Subúrbio Ferroviário, Boca do Rio, Cabula/Beiru e Pau da Lima.
Durante os mutirões, foram recolhidos das ruas e dos 2.800 imóveis visitados quase 520 toneladas de lixo e materiais inservíveis, além dos 4.500 depósitos de larvas tratados e 5.100 outros eliminados