O pedido se baseia na falta da necessidade da manutenção das restrições. Os advogados afirmam que Prisco não oferece risco à ordem pública. Os defensores alegam que como a prisão era de 90 dias, as restrições não poderiam estender para além desse prazo.
Caso
Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril, a pedido do MPF-BA (Ministério Público Federal). Ele foi detido pela PF (Polícia Federal), em um resort, na Costa do Sauípe, Litoral Norte, e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
De acordo com informações do MPF, o pedido foi feito no dia 14 de abril dentro da ação penal movida em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada em 2012.
Após quase dois meses preso em Brasília, Prisco pagou uma fiança de 30 salários mínimos (R$ 21.720) para ser solto. O soldado retornou à capital baiana no dia 4 de junho, abatido, com quase 20 kg a menos e várias restrições judiciais.
Terceiro mais votado
Segundo a assessoria de Prisco, ele foi o único candidato no Brasil impedido de estar à frente da própria campanha eleitoral, pois não podia se ausentar da capital devido as restrições judiciais. Marco Prisco também foi impedido de se reunir com PMs, associações e entidades de defesa da categoria, já que liderou duas greves da polícia no Estado em 2012 e em abril deste ano. Mesmo assim, o líder grevista da PM-BA (Polícia Militar da Bahia) foi o terceiro deputado estadual mais votado da Bahia. Prisco foi eleito com 108.041 votos para ocupar uma das cadeiras da ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia).